O carcinoma ductal in situ (CDIS) é considerado uma forma inicial de câncer de mama, já que as células anormais estão confinadas dentro dos ductos mamários e não invadiram outras partes do tecido. Muitas vezes, o CDIS é identificado em mamografias devido à presença de microcalcificações, que aparecem como pequenos pontinhos brilhantes no exame.
Na maioria dos casos, é possível tratar o CDIS preservando a mama, com uma cirurgia conservadora, mas isso depende de como essas calcificações se apresentam. Em algumas situações, as calcificações estão espalhadas por uma área muito grande da mama, o que pode tornar inviável retirar toda a lesão sem comprometer significativamente o formato ou a função da mama. Nesses casos, a mastectomia (retirada total da mama) pode ser a melhor opção para garantir que todo o tecido afetado seja removido.
É importante reforçar que optar pela mastectomia nesses casos não significa que o tumor seja mais agressivo ou que o risco de avanço da doença seja maior. Essa decisão está relacionada apenas à extensão da lesão dentro da mama e não à gravidade do CDIS em si.
Cada caso é único, e a escolha do tratamento é feita com base em uma avaliação cuidadosa que considera o tamanho, a localização e a extensão da lesão, além das preferências da paciente. Para algumas mulheres, a mastectomia pode até ser acompanhada de uma reconstrução mamária imediata, proporcionando um resultado estético e emocional mais confortável.
Se você recebeu esse diagnóstico, saiba que a decisão sobre o tratamento é sempre feita pensando no melhor cuidado para você. Converse com a sua médica mastologista de confiança, tire todas as suas dúvidas e participe ativamente das decisões sobre sua saúde! E se precisar de mim, já sabe… será um prazer poder cuidar da sua saúde e compartilhar decisões com você!
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